7 de março de 2010

O belo e o feio

Não tenho talento para definir o que é belo e o que é feio, mas algumas coisas me parecem óbvias.

A feiura está sempre fora da coisa em si: uma pessoa que não lê, um mestre que não se importa com a aula, um profissional que chega ao trabalho com a ferramenta em mau estado.

A beleza, ao contrário, é intrínseca. Todo bom dia, independente de que vem, é bonito. Toda pessoa que sorri. Até no rabinho do cachorro ela é sempiterna. A beleza é dona de quem a tem e jamais sai de viagem.

Por fim, uma verdade vale nota: a concepção de belo e feio não passa pelos olhos. Qualquer criança, ao ler O Pequeno Príncipe, aprende isso e carrega para a vida.