Ao voltar para casa, tropeça na porta ao entrar. Reclama do chão mais acentuado naquele local e promete dar um jeito naquilo. Está bêbado e Catarina lhe dá broncas e mais broncas por causa disso. Ele permanece calado o tempo todo, pois sabe que está errado e nada pode fazer.
Suas filhas se despendem, vão para a noite, pedindo para que ambos parem. Catarina diz a elas que não os amolem, afinal, ainda são crianças e aquilo é coisa de adulto. Mas já não são crianças, e ela sabe disso, só não quer admitir.
Castor vai ao quarto e despenca na cama, com a esposa lhe atormentando atrás. Ela diz que o ama por tudo o que há na casa, mas que sua tibieza esmorece o lar. Se o elogia no atacado, critica no varejo.
Mas ele nada ouve e devagar o sono começa a vir. Esse momento é maravilhoso, quase sublime, afinal, ao mesmo tempo, a voz nervosa de Catarina vai sumindo aos poucos.