8 de setembro de 2011

O encontro

Por Edilma e Deivid
Ilustração: Edilma

À medida que olhava o relógio, a ansiedade aumentava; começou a inquietar-se, não tinha como voltar: o caminho era desconhecido, as respostas também. O medo aflorava pelas incertezas do encontro. Pensou em declinar, mas ouviu o barulho de passos atrás de si. Era ele.

O rosto sério, os lábios contraídos, nem parecia o homem de ontem e de sempre. Usava um chapéu preto que lhe dava certo ar de superioridade.

— Você, às vezes, me surpreende; já não é uma menina, mas se comporta como uma!

— Eu queria olhar para você e entender. Precisava respirar.

— Pensei que você soubesse que as coisas não funcionam conforme sua conveniência. Não houve promessas; não devo respostas.