29 de setembro de 2011

O começo

Por Edilma e Deivid
Ilustração: Edilma

O relógio por pouco não colocava um ponteiro no outro, atestando o eterno ciclo dos dias. Nunca "não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje" fez tanto sentido.

— Um beijo e me entrego.

E nem o medo nem a dúvida, tampouco o cansaço, foram capazes de ser contrários, porque a vontade, ao que parece, a tudo vence.

— Está bem mais claro agora. Pode até apagar a luz.