26 de agosto de 2010

Berenice e a caixa

Dentro da caixa, há mais cores do que nas prateleiras do mercado. Lá dentro, tudo é calculado e a verdade é entrecortada, afinal, a exatidão dos fatos precisa ser editada para ser convincente.

Berenice não distingue: aquilo é um retrato das coisas ou a vida é um retrato daquilo? Não percebe o óbvio: ali não se retrata as coisas como elas são. Nada é neutro: linhas editoriais sempre irão ferir alguém.