18 de novembro de 2013

Sobre coisas e sobre ela

Tenho um barquinho kitsch de Veneza na estante do quarto, mas deixo sempre para depois a ideia de tirá-lo dali. Não sei qual é o objeto mais estranho que tenho em casa, mas provavelmente ele está entre eles. Com o tempo, tornou-se tão familiar que nem o vejo mais.

Tenho alguns cadernos, embora poucos, já que não costumo guardar muita coisa. Tenho outras coisas também, passo todo dia por elas e nem bola dou.

O que não tenho é jeito para dizer a ela o que quero. Por não ter, penso nisso direto.