15 de abril de 2011

De rua

Branco, mas com o rosto preto, parece uma máscara. É engraçado, mas é bonito também. Está um pouco sujo, o que é compreensível. Não é questão de gostar ou não de água.

Estava com fome! Acabou de comer pão e bolacha com leite. Bebeu água também. Foi o suficiente: não para de sorrir. Agora, aquietou-se: está deitado, de cara no chão. O que será que pensa?

Se eu estava sozinho, já não estou: sinto que, como se para me recompensar, pularia na frente de um tiro. Como é que alguém abandona um coração desses?