9 de março de 2011

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Deita-se no sofá com um pequeno espelho de bolso: vê um senhor cujas rugas saltam à testa e dizem que, sim, as coisas mudaram e já não é um menino.

Levanta-se, busca um jornal e algum tira-gosto, liga a TV. Afinal, é melhor ver o espelho de todo mundo que o espelho de si; e esquecer, de alguma forma, que o relógio não espera por ninguém.