23 de fevereiro de 2011

Tudo solto e sem regra

Bate o pão no leite com café. Vê cimento, areia e água, fala de gesso, cal, bate a pá, sobe um pó, vê pedra e suor, água e sol. Toda manhã pelo amanhã do amanhã. Pela noite da noite.

Tira a camisa, enxuga a testa e olha a saia. Ninguém mais viu? E ninguém trouxe a malvada? Sem ela o dia é mais longo!

Feijão e arroz, batata e água. Baita sol, tijolo que não termina, tarde que não se vai. Risos, sonhos, futebol e carnaval.

Guarda tudo. Banho, jornal, cama e namorada. Um sonho sem regra. E o dia nasce de novo.