25 de janeiro de 2010

Fim do dia

Cessa a chuva e os galhos balançam no topo das árvores, parecem sorrir. Um vento suave e ateu dobra as paredes, chega e purifica mais um dia de trabalho.

É começo de semana e só me resta ir para casa. Um cachorro me espera, um sofá, demais amores. As segundas nem sempre são perfeitas, têm o azar de caírem após os domingos, mas gosto delas. Se todo fim de tarde fosse assim, não precisaria sequer de música. Porque me basta este céu, onde o vento sopra sem pecado e a água ameaça cair de novo, agora levemente, porque tudo já está limpo.